Juventudes indígenas e ensino superior na Área Metropolitana de Monterrey

Autores

  • Luis Fernando García-Álvarez Escuela Nacional de Antropología e Historia

Palavras-chave:

juventudes indígenas, ensino superior, universidades convencionais, Monterrey

Resumo

A investigação sobre juventudes indígenas e ensino superior no México tornou-se relevante para a antropologia nas últimas décadas. Isto deve-se ao ingresso e à visibilidade de jovens indígenas nas universidades interculturais ou nas “convencionais”, onde prosseguem as suas trajetórias de educação e de profissionalização em diferentes áreas do conhecimento. O presente artigo visa identificar algumas das principais dimensões que se articulam na configuração dos processos sociais e educativos das juventudes indígenas nos espaços universitários “convencionais”, até ao momento abordadas com pouca profundidade no seio das ciências sociais, principalmente quando acontecem por fora do modelo de educação intercultural. Procuro assim problematizar algumas condições específicas a partir da experiência dos e das jovens indígenas universitários (originários das comunidades totonaca e mixteca) na Área Metropolitana de Monterrey (AMM), Nuevo León, México. A análise será efetivada com base numa perspectiva etnográfica, visando contribuir para o debate e para a produção de conhecimento sobre este tema de pesquisa. Daí a relevância dos estudos de caso e dos estudos comparativos que permitem dar conta da diversidade de experiências da juventude indígena no campo do ensino superior, tanto no México como na América Latina.

Biografia do Autor

Luis Fernando García-Álvarez, Escuela Nacional de Antropología e Historia

Ciudad de México / México
antropologia.nl@hotmail.com

Publicado

2016-04-01

Como Citar

García-Álvarez, L. F. (2016). Juventudes indígenas e ensino superior na Área Metropolitana de Monterrey. Tramas/Maepova, 4(1), 153–173. Recuperado de http://revistadelcisen.com/tramasmaepova/index.php/revista/article/view/122