Cigali Tikaiku, uma visão sobre a história dos diaguitas de Catamarca

Autores

  • Manuel Fontenla Instituto de Humanidades (Conicet). Universidad Nacional de Catamarca

Palavras-chave:

diaguitas, história, cosmovisão, territorialidade, novela

Resumo

Pese embora a arqueologia, a antropologia e a etnohistória tenham contribuído muito para avançar no conhecimento das sociedades indígenas das épocas pré-incas e pré-hispânicas, é difícil encontrar materiais pedagógicos que se foquem nos aspetos filosóficos e simbólicos destas culturas e que nos permitam quer aprofundar o tema das cosmovisões andinas, quer imaginar e compreender como foram estas sociedades e os processos históricos desenvolvidos desde a época da conquista até ao presente. Na demanda pedagógica por uma compreensão cada vez mais complexa das sociedades indígenas, o recurso a romances, documentários, poesias, etc., revela-se uma ferramenta valiosa que, podendo não satisfazer as exigências de precisão histórica ou conceptual, têm ainda assim a virtude de trabalhar a partir da construção da imaginação e do quotidiano no conhecimento do passado. Tendo em conta estas dificuldades e virtudes, tentamos neste artigo analisar como o trabalho com uma novela ficcional pode ajudar a compreender a especificidade de duas noções fundamentais do pensamento indígena, como são as de cosmosivão e territorialidade.

Biografia do Autor

Manuel Fontenla, Instituto de Humanidades (Conicet). Universidad Nacional de Catamarca

Catamarca / Argentina
manuruzo@gmail.com

Publicado

2017-04-01

Como Citar

Fontenla, M. (2017). Cigali Tikaiku, uma visão sobre a história dos diaguitas de Catamarca. Tramas/Maepova, 5(1), 39–54. Recuperado de http://revistadelcisen.com/tramasmaepova/index.php/revista/article/view/140