Atando pontas e soltando amarras. Um olhar sobre a avaliação universitária 15 anos após a aprovação da Lei de Educação Superior na Argentina

Autores

  • Susana Celman Universidad Nacional de Entre Ríos. Argentina

Palavras-chave:

avaliação da universidade, lei de educação superior, instituições de ensino, qualidade, Argentina

Resumo

Proponho-me refletir sobre os sentidos envolvidos nos dispositivos, abordagens e práticas relacionadas com a Avaliação Universitária na Argentina, a partir dos processos que rodeiam as problemáticas que tomaram como foco a aprovação, em 1995, da Lei de Educação Superior Nº 24.521. O tema central deste trabalho será: repensar os sentidos que se inferem da análise das práticas de avaliação e acreditação. Tentarei argumentar que o desenho e a ativação dos dispositivos de Avaliação foram instituindo, de forma paulatina, tendências claras de naturalização, burocratização e rotinização destes processos, afastando gradualmente outras abordagens. Creio que os olhares críticos e as iniciativas autogeridas das instituições educativas que fizeram parte das tendências e debates anteriores à Lei davam conta de outras orientações e perspetivas, mas foram perdendo força e presença. Por fim, tentarei relançar o debate acerca de possíveis abordagens que possam hoje, no campo da avaliação, recuperar e sugerir outros sentidos ligados a diferentes conceções de qualidade, num horizonte territorial que emerge na América Latina com outras vozes, com outros sujeitos corporizando a reivindicação de outros direitos, no meio de tensões que nos impressionam e nos desafiam a aclarar o olhar e a tentar compreender para formular propostas

Biografia do Autor

Susana Celman, Universidad Nacional de Entre Ríos. Argentina

Facultad de Ciencias de la Educación
Universidad Nacional de Entre Ríos. Argentina
scelman@gmail.com

Publicado

2014-10-01

Como Citar

Celman, S. (2014). Atando pontas e soltando amarras. Um olhar sobre a avaliação universitária 15 anos após a aprovação da Lei de Educação Superior na Argentina. Tramas/Maepova, 2(3), 41–58. Recuperado de http://revistadelcisen.com/tramasmaepova/index.php/revista/article/view/86