Educação / comunicação popular no MST (Brasil)

Autores

  • Ana Laura Elbirt Universidad Nacional de Jujuy. Conicet. Argentina

Palavras-chave:

educação popular, comunicação popular, movimento social, cidadania, Brasil

Resumo

Neste artigo refletimos acerca das práticas educativas comunitárias desenvolvidas por uma das organizações sociais de maior proeminência na América Latina, o “Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST)”, fundado em 1984 no Brasil. A intenção do presente artigo é contribuir para os debates atuais sobre a vinculação dos movimentos sociais com a educação e a comunicação para a cidadania na região. Entendemos a educação como instâncias de comunicação, e a comunicação como cenários nos quais se produz a aprendizagem coletiva, isto é, a educação. Neste sentido, a ideia de “processo sócio-cultural” é fundamental para compreender o ato educativo como ato comunicativo e vice-versa. Numa primeira parte, apresentamos conceitos e perspetivas teóricas sobre os movimentos e as organizações rurais no continente. Num segundo momento, consideramos em maior profundidade a proposta de educação popular no MST a partir da perspetiva do pedagogo brasileiro Paulo Freire, enfatizando o papel das escolas em âmbito rural e a formação de intelectuais orgânicos. Por último, analisamos a função dos meios de comunicação comuni-tários geridos pelo movimento, os quais se constituem como espaços de aprendizagem para a mudança social. Este ensaio apoia-se em bibliografia específica sobre a temática e na análise de material de imprensa elaborado pelo MST.

Biografia do Autor

Ana Laura Elbirt, Universidad Nacional de Jujuy. Conicet. Argentina

Unidad de Investigación en Historia Regional
Universidad Nacional de Jujuy. Conicet. Argentina
analaura1605@gmail.com

Publicado

2014-10-01

Como Citar

Elbirt, A. L. (2014). Educação / comunicação popular no MST (Brasil). Tramas/Maepova, 2(3), 173–193. Recuperado de http://revistadelcisen.com/tramasmaepova/index.php/revista/article/view/92