Educação / comunicação popular no MST (Brasil)
Palavras-chave:
educação popular, comunicação popular, movimento social, cidadania, BrasilResumo
Neste artigo refletimos acerca das práticas educativas comunitárias desenvolvidas por uma das organizações sociais de maior proeminência na América Latina, o “Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST)”, fundado em 1984 no Brasil. A intenção do presente artigo é contribuir para os debates atuais sobre a vinculação dos movimentos sociais com a educação e a comunicação para a cidadania na região. Entendemos a educação como instâncias de comunicação, e a comunicação como cenários nos quais se produz a aprendizagem coletiva, isto é, a educação. Neste sentido, a ideia de “processo sócio-cultural” é fundamental para compreender o ato educativo como ato comunicativo e vice-versa. Numa primeira parte, apresentamos conceitos e perspetivas teóricas sobre os movimentos e as organizações rurais no continente. Num segundo momento, consideramos em maior profundidade a proposta de educação popular no MST a partir da perspetiva do pedagogo brasileiro Paulo Freire, enfatizando o papel das escolas em âmbito rural e a formação de intelectuais orgânicos. Por último, analisamos a função dos meios de comunicação comuni-tários geridos pelo movimento, os quais se constituem como espaços de aprendizagem para a mudança social. Este ensaio apoia-se em bibliografia específica sobre a temática e na análise de material de imprensa elaborado pelo MST.
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