Línguas originárias transitando no mundo “moderno”
Palavras-chave:
línguas originárias, bilinguismo, castilianização, alfabetização, aymara, ingresso universitárioResumo
Este artigo analisa a situação de alunos e professores que falam línguas nativas na Universidad Mayor de San Andrés (UMSA, La Paz - Bolívia) e na Universidad Indígena Boliviana Aymara “Tupak Katari” (UNIBOL-A-TK). Nestas universidades (UMSA, carreira em Lingüística e Idiomas, Menção: Lingüística e Línguas Nativas e na UNIBOL-A-TK em quatro cursos) o ensino e aprendizagem das línguas ou idiomas originários se dão como simples conteúdos, nas quais um bilíngue (aymará- espanhol ou quechua-espanhol) só aprende a ler e escrever em sua língua materna. Frequentemente, os estudantes das zonas rurais aymaras, que defendem suas dissertações e/ou teses em sua língua materna, não têm garantias de viver e atuar profissionalmente nesta mesma língua, como consequência das políticas educacionais monoculturais expressas na escola, com base no contato colonial violento com a língua espanhola.
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