Ética aplicada, interculturalidade e ação social
Palavras-chave:
Ética aplicada, Interculturalidade, Ação SocialResumo
Dentro dos objetivos de igualdade de género e justiça social que presidem ao seminário no qual se inscreveu esta comunicação e do seu compromisso com a transferência internacional e intercultural de resultados em forma de conhecimentos e experiências, a inquietante atualidade em que vivemos exige que abramos um espaço de razão pública distinto do tradicional, orientado para a reflexão e prática éticas. É preciso garanti-lo tanto nos processos de investigação como na sua incrementação efetiva por parte das instituições e dos agentes, profissionais ou voluntários, que executam a intervenção social. Trata-se, de facto, de uma responsabilidade que poderão cumprir a partir da nova moldura que a complexidade de hoje em dia entende mediante a expressão de “Ética Aplicada” (EA), que desloca o seu centro de gravidade dos princípios para o contexto em que vivem as pessoas e se expressa com frequência em comités e grupos de discussão. A sua caracterização no presente texto está condicionada a um duplo momento, anterior e posterior a ela. Num primeiro momento, não estando em causa uma nova disciplina, mas sim uma nova forma de reflexão pública fiel à ética, é preciso adiantar algumas considerações breves que, dentro do possível, esclareçam o que entendemos por esse saber a que queremos ser fiéis. E, num segundo momento, já depois de uma sucinta apresentação do que é a EA, tentar-se-á inferir, em modo de proposta e em termos gerais, como se “aplica”, ou melhor, como propõem os cidadãos nas suas Constituições e normas democráticas que deve “aplicar-se” a ética ao Estado Social, às suas políticas e à Ação Social que delas deriva, conforme são levadas a cabo no âmbito da União Europeia, prestando especial atenção a Espanha.
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